Outro dia, olhando umas fotos de quando "eu era mais jovem", me deparei com a sensação estranha e óbvia de estar envelhecendo, claro! Mas aí parei e pensei, que hoje eu me sentia tão ou talvez mais jovem na minha maneira de pensar, no planejamento da minha vida, que ao contrário de muita gente, que já não fazem mais planos de vida, eu os refaço e crio novos , do que quando eu tinha meus vinte e poucos anos, que acabava protelando muitas destes.
Hoje me sinto madura, experiente, dona de mim. Não que antes não fosse. Mas agora é diferente, existe uma sensação intuitiva de que vou conseguir minhas metas, porquê estou sabendo como fazer para chegar até estas.
E tudo isso se deve a algo que aos meus vinte e poucos anos eu não tinha. A tão famosa maturidade interior.
Concluí, que envelhecer é a regra, mas saber envelhecer com sabedoria e com qualidade de vida, é que faz a diferença.
Que não devamos fazer que o envelhecimento natural do corpo, faça com que nosso espírito também sofra as consequencias. Que o envelhecimento melhor ou pior do corpo físico, vai ser proprio de cada uma pessoa, de como iremos cuidar deste corpo, de fatores culturais, economicos, profissionais, psicologico, habitos e tantos outros.
Partindo desta aula que dei a minha pessoa, concluí que estou num processo contrario.
Estou rejuvenescendo, tenho perspectivas de vida, me sinto bem fisicamente e psicologicamente.
E que realmente não devemos nos preocupar somente com nossa "casca", porquê felizmente o envelhecer vai ser privilegio de todos, e felizes daqueles que conseguirem chegar lá.
O segredo é cuidar do interno, porquê o externo será o reflexo deste!
E este cuidado irá sim intervir na dignidade da nossa velhice.
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