sexta-feira, 29 de abril de 2011

E para você, existe vida após o casamento?




Outro dia vendo livros em uma livraria, me deparei com o seguinte título: "Existe vida após o casamento?"
Não sei quem é o autor, mas deve ser algum tipo de livro de auto-ajuda ou coisa parecida. Me despertou uma certa curiosidade pelo conteudo, mas dei umas folheadelas e deixei de lado.
 Dependendo do ponto de vista,  de como interpretarmos o título, talvez até tenham algum tipo de razão, em alguns aspectos é claro, de muitos casos não haver uma vida cheia de planos e cumplicidades.
A gente acaba conversando com amigos,conhecidos e até mesmo lendo ou vendo algum tipo de depoimento de pessoas casadas há bastante tempo.
 E por íncrivel que pareça é sempre a mesma reclamação: O casamento está desgastado, por algum motivo houveram mudanças, que muitas das vezes não sabem o porque ou talvez saiba-se mas prefere-se fingir que não.
As mulheres queixam sempre que seus parceiros, perderam o interesse por elas ou pelo futuro de um modo geral.
Que depois de estarem estabilizados na vida de um modo amplo, e os filhos criados ou quase, os homens ser tornam apáticos, sem muitas perspectivas de planejamento para um futuro, praticamente a dois, já que no ciclo da vida, se está iniciando um novo período no qual ambos estão novamente vivendo um novo "reinicio", só que numa outra perspectiva de vida.
Onde o que vai mudar, é o tempo de convivencia um com outro, o amadurecimento de ambos, os filhos que já não são mais planos futuros e sim uma realidade, que estão crescidos se tornando independentes e nos deixando com uma sensação de vazio, de falta de perspectivas em relação de porque fazer novos planos.
De para que fazer novos planos. e isso começa a desgastar a relação do casal.
Incrível, mas é real. E isso acaba sempre contecendo com todo mundo.
Uns superam outros não. Mas é fato.
Que fazer? Será que existe uma receita infalível? Não sei. Tudo depende de cada casal, de cada forma de ver o futuro, já com a perspectiva mais de cumplicidade, parceria, amizade do que pela paixão inicial que impulsionava nossos desafios e nossos mais diferenciados planos.
Do modo como realmente temos que superar a sindrome do ninho vazio e tentar canalizar todas as energias que dispomos para nós mesmos. E com isso, tentar reverter o quadro da estagnação que nossa relação poderá passar.
Mas ainda estou curiosa para ler o livro, acho que tudo pode sempre acrescentar coisas boas em nossas vidas porque sempre tiraremos nossas conclusões ou exemplos de vida.
Mas uma coisa eu tenho certeza. Existe, sim vida depois do casamento.
Como a imagem do filme que usei para ilustrar, é simplesmente complicado, mas dá pra solucionar, bastar querer tentar!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Lugar Certo


O post de hoje será bem diferente dos demais. Vai ser uma reflexão  que nos diz muito, a respeito da vida e dos porquês que nela habitam.

Dez Verdades Sublimes - por Chico Xavier

1 Nascestes no lar que precisavas:
Nossos parentes, pais, irmãos, filhos e conjuges, são espíritos que já convivemos antes em outras encarnações. 
Somos amigos ou inimigos, afetos ou desafetos de outras existências  e renascemos juntos por dois motivos: Para aprender a nos amarmos e para termos o consolo da convivência ao lado de quem já amamos, tornando mais leve nossa caminhada. E isso explica, as vezes, tantas discórdias familiares. Porque teimamos manter nossos sentimentos doentios, magoas, rancores e outros que trazemos conosco de outras existências.
2  Vestistes o corpo físico que merecias:
Nosso corpo é resultado de interações genéticas de nossos pais e dos nossos hábitos desta e de outras existencias. O modo como vivemos e o tratamos deixam marcas em nosso perispírito. Como deficiências, desiquilibrios  nessa ou noutra encarnação.
3  Moras onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com teu adiantamento. 
4  Possuis recursos financeiros coerentes com tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para tuas lutas terrenas.
5  Teu ambiente de trabalho é o que elegestes espontaneamente para tua realização. Nada é por acaso. 
Ha toda uma programação espiritual que planeja a vida antes da reencarnação. O trabalho, não deve ser o motivo da vida, mas devemos fazê-lo com amor.
6  Teus parentes e AMIGOS, são almas que atraístes com tua própria afinidade. 
7   Portanto, teu DESTINO está constantemente sob teu controle, tu escolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas, tudo aquilo que te rodeia a existência.
8   Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes, são as fontes da atração e repulsão na tua jornada ou vivência.
 9  Não reclames, nem te faças de vítima. 
10 Antes de tudo, análisa e observa. A mudança está em tuas mãos, reprograma tuas metas, busca o bem e viverás melhor. 

Agora é só parar e refletir, as vezes precisamos fazê-lo.  Bom dia !

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Possíveis consequencias de termos filhos, já com idade avançada

Hoje no café da manhã, estava eu a ver o programa da Ana Maria Braga e vejo uma reportagem

 
sobre um casal, ao qual ele era trinta e cinco anos mais velho que a esposa e ela estava gravida dele, lógico, através de inseminação in vitro, e seria ele pai de gemeos.


Eles contaram como começou a relação deles o quão bonita era e também explicaram os motivos pelos quais deixaram a paternidade para tão tarde e tudo mais.


A Ana Maria relatou que ela também teve um pai já em idade avançada e todos os problemas que este teve por doença e a falta que ela teve da companhia do mesmo em tantas ocasiões da vida dela.


Bem,eu também tive pais bem mais velhos, mas não tanto quanto esse caso.
Quando minha mãe ficou gravida de mim, eu seria a terceira filha, não planejada e ela tinha na época quarenta e seis anos e meu pai um ano a mais que ela.
Mas por incrivel que pareça, esta diferença de idade já havia começado a pesar muito na minha educação.
Eles foram muito superprotetores e condutores comigo, mais que com minhas irmãs.
Isso porquê, eu era a caçula, havia então todo um cuidado especial   que me sufocava muito.
Lembro, que quanto ao brincar, meu pai já o fez muito mais comigo do que com minhas irmãs, até porque ele numa determinada época de minha vida,  estava aposentado e tinha tempo disponível para tal. 
Mas em compensação eles quase me colocaram numa bolha, de tantos cuidados excessivos, eu até brinco dizendo que não sei como deixaram eu caminhar sozinha, mas  para eles aqueles cuidados, eram fundamentais.
Lembro perfeitamente que na escola, os pais de minhas amigas eram bem jovens e os meus já não. 
E isso causava um certo desconforto e instigação em mim. 
Mas eu nunca havia perguntado a eles o porquê desta diferença, mas eu sentia no modo de agir deles em relação aos dos pais mais jovens e liberais com os filhos, a diferença.
Posso hoje dizer com toda propriedade, que não foi uma boa experiencia para mim, ter sido filha de pessoas bem mais velhas, porque suas atitudes se conservaram estagnadas e isso foi ruim para mim, no sentido amplo.
Até pela superproteção, que na maioria das vezes deixa a pessoa dependente, receosa de encarar os problemas de frente, insegura, enfim dependendo de como te conduzem, tu acabas te moldando e no futuro, passas a ter um  problema que vai ser teu e que só tu poderás solucionar.
Foi assim comigo, eu tive que me superar porque passei por situações que me exigiram isto e digo que foi muito dificil.  Inclusive eu atribuo a eles muitas de minhas limitações. 
E, como leio muito e converso  a respeito de como fui criada e superprotegida durante toda a minha infancia e adolescencia, concluo que não estou errada em fazer este "diagnostico".
Quando pensei em ter filhos, passou em minha cabeça todos os prós e contras da minha educação e eu tinha uma única certeza em minha mente. Não queria que meus filhos fossem criados da forma como eu o havia sido.
Queria que eles vivessem com liberdade de escolha por eles próprios, que eles experimentassem e descobrissem com seus próprios erros e acertos, sem eu ter que indicar um caminho único e que eu achasse que seria o correto. 
E foi assim que nós fizemos as coisas acontecerem. Demos liberdade de escolhas e deixamos que minha filha sempre direcionasse a vidinha dela, sem que nós pais fossemos omissos, mas parceiros e conselheiros. Sem imposições de idéias como eu havia passado.
Posso dizer com certeza que somos pais realizados, minha filha é muito bem resolvida e asseguramos a ela o direito de errar e acertar, apoiando-a e nunca superprotegendo-a.
Por isso digo, que nunca planejaria ter um filho nos meus bem vividos e joviais quarenta e seis anos, pois realmente tenho medo de me tornar uma mãe superprotetora e fazer da vida de meu filho um problema para ele ter que resolver mais tarde, como aconteceu comigo.
Nunca sabemos como reagiremos. Eu tive filhos com vinte e poucos anos, era um outro contexto de vida. 
Hoje já tenho vinte anos a mais, posso mudar minha maneira de agir e cair no mesmo erro de meus pais, que apesar de ter sido por amor, trouxe  consequencias futuras, não muito agradáveis na minha vida.
Vamos sim, ter nossos filhos, mas vamos pensar bem em como vamos educá-los e conduzi-los. 
Pois temos que educá-los para a vida e não para serem dependentes de nosso amor e proteção, que um dia com certeza irá acabar.  Afinal, não somos eternos e deixaremos pessoas mal resolvidas passando apertos para se superarem nas dificuldades.
Pensem nisso, futuros papais e mamães.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Malhação do Judas

Memória ó memória, sempre ela, tão importante na formação da nossa identidade, da nossa cultura, enfim, deveras importante. 
E foi através dela, que lembrei-me ontem da "Malhação do Judas".  Muita gente nova,  não conhece a tradição, porque é feita apenas em pequenas cidades ou povoados. Não é alguém de nome Judas, que vai a academia malhar, não!. 
Conciste no ato de malhar, bater ou queimar um grande boneco de pano recheado de palhas que representa a figura de  Judas o apóstolo  traidor de Jesus.
Esta prática, é ou era muito comum em cidades pequenas bastante católicas ou em lugarejos. 
Geralmente o Judas é substituido por um outro personagem que se queira malhar ou chacotar.
Bem, quando mudei para o campus universitário, lá havia uma pequena comunidade com casas nas quais os funcionarios moravam com suas famílias e estes tinham o hábito que eu desconhecia, de malhar o Judas todas as madrugadas de sexta-feira da paixão para o sábado de Aleluia.
Fiquei eu deveras curiosa e ansiosa para conhecê-la,. Na realidade, era um grupo de jovens que saia após a meia noite com um imenso boneco e batiam nas portas das casas da comunidade.   
Quando saíamos para ver quem seria, e como as casas tinham todas elas imensos jardins de inverno envidraçados, eles que estavam na rua viam quem vinha e quem estava dentro do jardim de inverno, não. Então eles jogavam o boneco contra os vidros causando imenso susto no morador da casa. E saiam dando gargalhadas do coitado que se assustara.
Todos moradores tomaram sustos na época.  E sempre avisavam quando se aproximava a data, para não nos assustarmos.
Eu estava curiosíssima, esperando com afinco que fossem nos visitar com o tal dos Judas. Passaram se anos e nunca iam na nossa casa e eu decepcionada.
Chega o dia em que conversando com um dos organizadores da tal malhação de Judas, esse diz a meu marido: " Já desistimos de ir na casa de vocês levar o Judas, pois da última vez batemos tanto que acabamos acordando o vizinho defronte e vocês não deram sinal de vida."
Conclusão: Temos o sono tão pesado que nem Judas nos acorda. E eu sou frustrada até hoje porque nunca levei o susto, de ter o Judas jogado contra meu jardim de inverno. 
Então, quando se aproxima esta época eu sempre lembro do episódio e imagino também a decepção deles ao colocarem quase abaixo a porta por várias vezes e não poderem ter dado o tradicional susto como de costume.
Já não moramos mais lá e todo aquele pessoal que se divertia malhando o Judas também não. Só restam as lembranças neles e a falta destas em nós!
Que bom se estas tradições saudáveis ainda existissem, mas enfim nada é eterno e tudo na vida sofre mudanças, inclusive as tradições.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Memórias de Páscoa

Não poderia faltar o post da saudade. Até porquê na minha pós o que mais trabalhei foram as memórias e a importancia destas, para que coisas e sentimentos se perpertuem no tempo.
Saudades das Páscoas de minha infancia, quando eu esperava ansiosamente o coelho que punha ovos de chocolates, de açúcares e gulousemas de todas as cores e formatos.
Páscoas em que nos reuniamos e revelavamos amigos secretos,  recebendo mais gostosuras.
Páscoas em que iamos ao Ribatejo, que para quem não morou por estas bandas e não foi criança na década de setenta, eu explico. Era uma loja de porte médio, mas para nós crianças, era grande o suficiente para guardar todos nossos sonhos de consumação em termos de chocolates e seus derivados. Então, nos dias que se aproximava a Páscoa esta loja fazia megas promoções que formavam filas à sua porta, e eu sempre acompanhava minha tia que vinha comprar os chocolates das netas e das sobrinhas. 
Realmente eram  Páscoas muito gostosas em todos os sentidos. 
Ainda ontem passando pela rua em que se localizava a tal loja, eu fiquei tentando lembrar da sua exata localização, mas realmente a memória me traiu.
Eu que sempre tenho a velha e boa mania de comparar as gerações e suas atitudes, fiquei comparando a minha infancia com as demais que por mim já passaram e realmente não troco a que eu vivi por nem uma outra destas globalizadas e sem a magia das infâncias passadas. 
Que até as crianças de hoje, nem valorizam, pois acham que eramos " babacas" ou outra sinonímia qualquer. Mas era o que nós tinhamos para época, no que tange a globalização, que era quase inexistente, mas que curtíamos muito. 
Hoje, as crianças já nascem sabendo que coelhinho da Páscoa é puro mito, simbologia, coisa de uma era de gente atrasada, que nem parava para pensar. 
Hoje as crianças vão com seus pais aos grandes atacados e escolhem seus próprios ovos que reproduzem toda a globalização de uma época nada infantilizada, mas com muitos fins capitalistas, não que eu não o seja também, afinal é mundo em que vivo.
Mas enfim isso tudo é a globalização. È maravilhosa nos conecta a tudo e a todos, mas tem sua parte não tão boa assim, que é a transformação das crianças em mini adultos capitalizados. E isso ainda bem não existiu na minha infância. 
Aos que tiveram uma infância como a minha, recheada de sonhos infantis, só nos resta a lembrança de uma época doce e feliz! 
Boa páscoa a todos.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O Brasil está de luto.

Não poderia deixar de vir aqui falar do extermínio em massa na escola do Realengo no Rio de Janeiro, onde muitos adolescentes foram cruel e covardemente exterminados por um psicopata ou seja lá qual denominação que a ciência denomine este criminoso.
Estou, como todos os cidadãos de bem, consternada com as famílias e amigos das vítimas. Não aconteceu aqui próximo a mim, mas foi como se o fosse. 
Nós, que somos pais, temos esta sensibilidade aflorada, de nos colocarmos no lugar de um outro pai e potencializar todos estes sentimentos. 
E realmente é algo que fere-nos só de pensar na possibilidade da perda desta forma cruel.
Podemos até passar pela perda de um filho, por um motivo de doença, um acidente mas desta forma, realmente deve ser algo muito mais intenso e traumatizante.  Claro que todas as perdas são traumatizantes, mas assassinatos ... sem palavras. 
Pobres pais, que mandam seus filhos para se prepararem para a vida, com a expectativa de tê-los junto a si em poucas horas e se deparam com esta triste e traumatiante noticia. Um desequilibrado psicopata entra em uma escola e simplesmente descarrega sua fúria, seus complexos e suas fobias em crianças e adolescentes inocentes. 
Que Deus proteja e dê força para estes pais, familiares e amigos.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Consumismo, já repensou esta idéia?

Você já ouviu falar de consumismo, obvio. E isso, é uma afirmação minha.
Estamos rodeados de propostas apeladoras para que sejamos consumistas compulsivos.
Isso porque temos todos os meios de comunicação que nos fazem este apelo, ao qual não nos sentimos nem um pouco impedidos em atendê-los.  
Quando temos um determinado padrão de vida, procuramos nos adaptarmos dentro deste e adquirimos o que conseguimos para que sobrevivamos.  Mas, se nosso nivel  economico aumenta na escala, consequentemente nosso consumismo também sobe, nos fazendo esquecer de muitos de nossos conceitos já estruturados sobre o mesmo.
Então a gente pára e repensa esta coisa toda de apelo e esta adesão nossa ao consumismo e nos remetemos a fases de nossas vidas, que resistíamos a obter tudo o que  a mídia proporcionava, até por não ter esta facilidade economica, e voltamos a comparar, a uma outra fase, na qual podemos  atender aos apelos da midia e a nossa satisfação incabível. E notem vocês como mudamos nossos conceitos e nossas atitudes, se formos mesmo fazer este paramentro.
Passamos então a viver num ciclo onde cada vez que detemos mais condições economicas, mais queremos ter em relação a coisas, que nem sempre vão fazer uma grande diferença em nossas vidas, a não ser aquela de competitividade conosco e com os outros.
Deixamos de viver muitas das vezes, aquele lado saudável que antes davamos prioridade, que era o convivio familiar mais intenso e com os amigos, para trabalharmos mais e consequentemente adquirimos mais.  Sempre em prol do consumismo desenfreado.
Eu hoje, consigo ver este ciclo vicioso neste prisma. E fico me policiando, embora seja dificil , pois isso é um ciclo generalizado dentro da sociedade globalizada, e fazemos parte desta.
E para mudarmos isto, as vezes é necessário que tenhamos que levar a famosa "sacudida" da vida.  Então passaremos a pesar nossas atitudes e ver o que de tão positivo elas tem nos trazido, o que na realidade acredito eu, que nada muito além de um conforto passageiro e uma sensação de poder mais passageiro ainda.
Portanto para todos aqueles que se dizem cristãos ou não, é hora de repensar atitudes e começar a fazer a tão falada reforma íntima. Nunca é tarde para consertarmos nossos erros por menores que eles o sejam. 
Boa semana a todos!





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