terça-feira, 31 de agosto de 2010

Planos da vida

Se é uma verdade absoluta, eu não sei, mas que é bem próximo a minha personalidade, isso eu concordo. Bem, estou falando em signo, astros e personalidades. Ha alguns posts atrás, eu escrevi sobre meu mapa astral e de como tinham coisas que se encaixavam perfeitamente na minha carcaça psicológica. Então eu fico analisando este meu lado protetor, de mãe, matriarca, que gosta de ter todos de baixo de suas asas, de ter uma família grande, de almoços aos domingos, passeios, participar das festinhas e reuniões na escola dos filhos, estas coisas comum, simples e que tanta gente deixar passar desapercebido ou passa a responsabilidade para outra pessoa da família ou até mesmo para um funcionário.  Bem, mas o que eu queria mesmo falar é que na vida as vezes temos um determinado plano para nós e Deus tem outro, bem diferente e sempre prevalecerá o que ele realmente determinar ou julgar melhor para nosso adiantamento.
Eu sempre desde pequena, tinha em mente um dia me tornar acima de qualquer outra opção, a de ser mãe. Eu amava brincar de bonecas, principalmente sozinha, porque eu determinava o curso que teria a brincadeira. E fui crescendo sempre com esta idéia, ser mãe e de vários filhos, já que era filha última, quase única, porque a diferença entre eu e minhas irmãs, era gritante, eu sentia esta necessidade de casa cheia, coisa que não tinhamos.
Mas o tempo passa e a vida te mostra que imaginar, fantasiar e fazer disto um fato, é bem diferente. Existe n fatores que te levarão a ter x ou y numero de filhos e principalmente, o que tem de pesar nesta decisão é um consenso de ambos os pais e a responsabilidade de por crianças no mundo e dar toda uma infra-estrutura, para que estas tenham um vida digna, com amor, saude, educação, carinho, enfim tudo aquilo que tivemos e mais ainda o que gostariamos de ter tido, esta é a nossa opinião aqui de casa.
Sendo assim, decidmos que só teriamos dois filhos, independente do que ocorrece ao longo da vida, porque nosso padrão de vida, assim o permitira. Como todos que me conhecem sabem, hoje só tenho uma filha, por motivo de que a menor faleceu, ha quatro anos atrás. E hoje, já com a outra na faculdade, eu penso, porquê eu não tive outros filhos, seria tão bom estar naquela função de mãe, porque  depois que teus filhos são adultos e estão na faculdade, não tens mais estes tipos de cuidados. Mas aí vem outros fatores que antes não  pesavam e hoje já pesam.  E fatores que antes eram cruciais, hoje não fazem este peso todo na decisão. Não sei se me fiz entender, mas é bem assim. Fato é, que hoje me sinto um pouco desprovida deste lado maternal. Mas também tem meu outro lado, o de mulher liberada destas obrigações, que me diz : "Aproveita", que tudo na vida tem sua época e momento certo. E é nessa verdade quase  absoluta que me conformo e curto muito esta nova fase, das nossas vidas, que é viver intensamente todos os momentos, tendo uma sensação de volta a fase inical da vida de adolescente, só que claro com a responsabilidade de pessoas da nossa idade. E é muito bom!

sábado, 28 de agosto de 2010

Espiritismo Laíco, eu cultivo esta idéia.

Desde que comecei a estudar a doutrina espírita em 2001, eu vejo que dentro desta, existem dois seguimentos. A dos espiritas religiosos, que são aqueles que veem a doutrina como sendo um tripé, no qual se sustenta a moral, a filosofia e a religião, são estes ainda muitos enraizados ao cristianismo. E o espiritismo laíco, o qual sou simpatizante e me identifico como livre pensadora, em que é considerado uma doutrina filosófica e moral, onde existe a liberdade de pensamento e expressão do mesmo. Um espiritismo progressista, livre pensador, não subordinado a religiosidade a qual impõe dogmas,  preceitos e hierarquias. E será neste II encontro Nac. da CEPA Brasil, que iremos debater e tentar conhecer um pouco mais sobre a identidade espirita.
 Como hoje no nosso país, existem cerca de 20 milhões de seguidores ou simpatizantes,  teremos que realmente chegar a um ponto comum, mesmo que claro, este não seja fundamentado apartir deste encontro, mas provavelmente se alinhavará para um futuro, quiçá, bem próximo. Este com certeza deveria ser o desejo do seu codificador, Allan Kardec.
E para ilustrar este bate papo informal, eu coloco aqui as palavras que "Krishnamurti de Carvalho Dias" deixou, antes de seu desencarne, em 2000 em Porto Alegre, num congresso da CEPA. Que na minha opinião e na de muitos,que veem o espiritismo desta forma, expressa a idéia central do verdadeiro espiritismo.

"Com protestos de sincero respeito pelos religiosos do movimento, sejam roustainguistas ou não, com pensamentos de paz endereçados ao respeitável Roustaing, aguardo confiante em que um dia os espíritas já libertos da religiosidade e decididamente compromissados com Rivail, ainda façam isso: organizem-se em um segmento padrão de um modo não federativo, mas meramente cooperativo, consensualista, isto é, onde ninguém subordine nem seja subordinado a ninguém em pirâmides de poder, mas todos cooperem uns com os outros, horizontalmente, igualitariamente, formando um contingente alternativo ao outro, ao sistema federativo, cada qual reunindo de modo pacífico e harmonioso, as duas compreensões espíritas: os ainda religiosos e os já libertos dessa limitação, todos convivendo lado a lado”.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Amizades também se desgastam

Todos os relacionamentos tem seus desgastes. Isso pode ser dito por qualquer pessoa que viva em  sociedade.
As vezes,  pensamos que só os amores são mais vulneráveis aos desgastes dos tempos, das condutas, das traições, enfim de todos  acometimentos que lhe serão cruciais.
Mas infelizmente, as amizades também, até porquê são sentimentos e envolvem relações de afetos, de maneiras de pensar, de condutas tomadas e tantos outros fatores e que dependendo do nivel desta, poderão ser ponto culminante para este.  Falo nisto porquê sempre passamos por fatos em nossas vidas que nos rementem a pensar sobre o que fizemos ou o que fizeram para que as coisas tomassem determinados rumos, e aí resolvemos dar uma vasculhada em nosso baú da memória e trazemos tudo o que de bom e de ruim temos guardado. Vemos nossas vulnerabilidades, nossos comportamentos, mudanças de conceitos, nossos pré-conceitos, nossa conduta moral, nossos preceitos, príncipios, enfim tudo e vemos que estamos em constantes mudanças e o outro também o está, mas nem sempre nossas linhas e parametros de mudanças acompanham-se mutuamente e então começam a surgir os desgastes.
E a gente quanda pára, constata o fato e fica lastimando, de como as coisas chegaram a um ponto x, achamos que poderiamos ter revertido a situação, que não demos atenção suficiente a aquele relacionamento de anos, mas o que a gente nunca pensa, é que as coisas não dependem exclusivamente de nós. 
Existe um contexto muito grande envolvido, existe o outro ser humano, que como nós também tem suas falhas, qualidades, opiniões, principios e principalmente escolhas. Que estamos eternamente mudando e que as vezes estas mudanças se fazem tão sutis ou tão radicais que quando percebemos, o desgaste está presente e com ele o afastamento físico e espiritual, que infelizmente, é pura consequencia.
O que fazer para reverter ou não deixar acontecer?  Sinceramente, acho que não existe receita ou  simpatia. As pessoas mudam e com isso se fastam de nós e vice-versa, para procurarem outras que pensem como elas ou pelo menos semelhante a elas, em condutas e regras. È normal e aceitável, porquê o ser humano vive numa incessante busca de realizações pessoais e interpessoais. Então, o máximo que podemos fazer é aceitar sem revoltas, porque a estagnação seja ela em que nivel da vida for, impede o progresso, e felizmente o que queremos realmente é progredir. E aí, eu vejo este desgaste com sendo um "mal necessário", se é que podemos dizer que exista necessidade deste, para que possamos mudar ou progredir.






segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Um final de semana de verão.

Realmente é o aquecimento global.  Depois de um inverno frio e acima de qualquer outro adjetivo que se possa dá-lo, extremamente chuvoso, eis que aparece o calor, final de semana com a praia do Laranjal, que é o point de encontro dos pelotenses, LOTADA, sem lugar para estacionar. 
Todo mundo tirando o mofo, sim porquê, Pelotas se tu ficares parado, mofas mesmo.  Não é atoa que é a segunda cidade mais úmida do mundo, só perdendo para Londres.
Mas realmnete estava ótimo as pessoas com seus chimarrões em punho conversando, ouvindo música, passeando com seus cachorrinhos ou cachorrões, brincando com os filhos na areia, todos de manga curta, enfim verão antecipado por dois dias. Mas tudo isso, com certeza, terá um preço a ser pago.  E a previsão, será de chuvas nas próximas horas, com a volta do friozinho básico, que eu particularmente gosto, desde que sem a chuva, é claro.
E o final de semana foi assim, de festas, passeios, encontros com amigos e tudos regado a muito chimarrão, a bebida que me acompanha tanto no frio como no calor. E que venha o frio, afinal ainda estamos no inverno e tudo na vida é ciclico.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Rotina diária.

Já começaram minhas aulas, tenho a casa para organizar, afinal sou também dona de casa, tenho cursos na CP e academia com a musculação e a dança, tô meio relapça para vir aqui escrever sobre um assunto que seja bastante interessante, mas pensei que deveria pelo menos vir para informar o porquê da pausa, aqui nos posts.
Claro que existem "n" assuntos para serem abordados, mas eu estou um pouco sem inspiração para a escrita, juntando ao tempo um pouco escasso. Mas prometo que vou escrever com mais frequencia, até porque este é um espaço que uso para expor meus sentimentos e pensamentos.
E para não deixa-los sem novidades, estarei viajando do dia tres ao seis de setembro, para Bento Gonçalves, onde participarei do II Encontro Nac. CEPA Brasil, onde haverão palestras e painéis sobre o tema "Espiritismo, dos fundamentos as consequencias".  Com certeza estará excelente, pois os palestrantes são nota mil.  Trarei novidades, que colocarei aqui no blog, para todos que se interessem pelo assunto possam ter acesso.    E antes que eu esqueça, estréia também no dia tres de setembro nos cinemas de todo o país, o filme Nosso Lar, que para quem conhece a história desta colonia espiritual e de André Luiz, vai ter o prazer em vê-la reproduzida nos telões, eu indico porque a história é bela e vale a pena nos interessarmos pelo outro lado da vida.
Até o próximo!







quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Duas bolas, por favor.


Não há nada que me deixe mais frustrada
do que pedir sorvete de sobremesa,
contar os minutos até ele chegar
e aí ver o garçom colocar na minha frente
uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.
Uma só.

Quanto mais sofisticado o restaurante,
menor a porção da sobremesa.

Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência,
comprar um litro de sorvete bem cremoso
e saborear em casa com direito a repetir quantas
vezes a gente quiser,
sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.

A vida anda cheia de meias porções,
de prazeres meia-boca,
de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.

Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.

Conquista a chamada liberdade sexual,
mas tem que fingir que é difícil
(a imensa maioria das mulheres
continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').

Adora tomar um banho demorado,
mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.

Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo,
mas tem medo de fazer papel ridículo.

Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD,
esparramada no sofá,
mas se obriga a ir malhar.
E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar',
tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...

Aí a vida vai ficando sem tempero,
politicamente correta
e existencialmente sem-graça,
enquanto a gente vai ficando melancolicamente
sem tesão...

Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'.
Deixar de lado a régua,
o compasso,
a bússola,
a balança
e os 10 mandamentos.

Ser ridícula, inadequada, incoerente
e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou
e disse uma frase mais ou menos assim:
'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem,
podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete,
bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados,
a água batendo sem pressa no corpo,
o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo.
Um dia.
Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga:
cinco bolas de sorvete de chocolate,
um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order',
uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere,
nu, embrulhado pra presente.
OK?

Não necessariamente nessa ordem.

Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago  . . .


Li este texto, achei excelente e que se encaixa muito nos nossos dia a dia, onde deixamos de fazer coisas que gostamos por pequenas conveniencias sociais. E  mais tarde nos arrependemos.  Então é melhor que revisemos nossos conceitos hoje, mudemos nossos atos e comecemos a fazer coisas para que nos agrademos primeiro e depois aos outros.  Eu, já estou fazendo isso e posso dizer que é maravilhoso!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

"A Felicidade, não é a falta de problemas mas sim a habilidade em lidar com eles."

Outro dia lendo uma frase sobre felicidade, o que representaria estar ou ser feliz, eu me deparei com uma das muitas que realmente traduzem o estado "estar feliz".  E dizia assim:  "Felicidade, não é a falta de problemas mas sim a habilidade em lidar com eles".  Na verdade  disse muito do que e´para mim o estado de se estar feliz, sim porquê é um estado momentaneo, passageiro que como todo e qualquer outro estado psicológico vai e volta, é ciclico.
Não sei se todos pensam da mesma forma, mas eu descrevo-a (a felicidade) desta.  Analisando a frase eu achei bem condizente a visão do autor desconhecido, porquê por incrível que pareça, não existe ser humano que não tenha seus problemas e que também não esteja feliz em algum momento de sua vida.
 E estes problemas surgem todos os dias em escalas maiores ou menores, que nos afetam pouco ou muito, mas se pararmos para pensar, conseguimos transpô-los, de alguma forma, seja esta com muita ou com pouca habilidade e vai ser o uso desta habilidade, que nos dará suporte para vermos a força que temos e que sim, somos felizes, pois quanto mais desenvolvermos a arte de sermos hábeis, menos veremos os obstáculos como intransponíveis e mais nos sentiremos felizes, por saber  que conseguiremos superá-los.
Na realidade uma coisa desencadeia a outra, ser feliz está relacionado com superação e maneira de como vamos suportar, enfrentar ou seja lá qual for sinônimo que usaremos para resolvermos com habilidade nossos obstáculos diários.
Então vamos ampliar nossa capacidade em sermos hábeis e desta forma vermos a vida por um outro prisma, o do otimismo e assim entrarmos mais no estado de ser ou estar feliz!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Meu novo projeto de vida

Dizem os entendidos que na vida para sermos realizados num contexto geral, temos que plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Bem ja tive duas filhas, plantei uma árvore, na verdade um coqueirinho artesanal, e já até escrevi um livrinho infantil para uma disciplina na pós graduação, que por sinal é muito lindinho, mas resolvi mesmo que vou por em prática um projeto de uns três anos atrás que venho amadurecendo.
O livro terá duas  linhas que poderão serem  seguidas quando eu começar a escrevê-lo. Primeiro poderá ser um livro de auto-ajuda a pais e profissionais que lidam com as crianças com paralisia cerebral ou ser uma auto-biografia.
Ambas serão muito gostosas de escrever e também serão muito úteis na vida destes pais e na minha também, porque colocarei minha experiência de vida acadêmica e de  mãe para que todos que se interessem em lê-las tirem algo de bom para suas vidas, porque eu particularmente acho que sempre ensinamos e aprendemos com as experiências de vida nossas e dos outros e com isso crescemos muito como pais e seres humanos.