quarta-feira, 28 de julho de 2010

O outro lado da lei contra a palmada

No post anterior, falei sobre a lei contra a palmada, que inclui também nesta, qualquer tipo de castigo físico ou psicológico, como por exemplo, reprimendas que humilhem a criança.  E acho que muitos de nós, concorda que a agressão em si, seja ela através da palmadinha por cima da fralda até a agressão pesada, incluindo surras e outros como se houve falar, se concorda que é mais um meio do adulto desopilar sua raiva usando as mãos ao invés da fala.  Até aí tudo bem porquê, sabemos que podemos nos reeducar e apartir daí educar de maneira diferente nossos filhos.  
Mas até permititmos que o governo venha interferir dentro de nossas casas, frisando que com isso NÃO estou justificando o uso da violência.  Eu não concordo com esta posição governamental, seria muito ditatorial por parte deste, não acham?
Em um país onde culturalmente a palmada nos foi  passada de herança desde gerações antigas, como uma maneira de educar e que existem profissionais bem renomados, que julgam a palmadinha( aquela de  tirar o pó), ser compreenssiva quando usada em crianças de idade inferior a cinco anos dependendo como e onde, por estas crianças não terem o discernimento de certos tipos de argumentações, vir agora uma lei que te impõe penas desde acompanhamento psicológico para casos brandos e outras mais duras para casos severos, querer se impor dentro de  principios educativos que temos e tentar mudá-los de um momento para o outro, sem vir apresentar uma solução que venha substituir educativamente no adulto o uso da palmadinha, friso: "aquela de tirar o pó", sim pois até mesmo esta, se você for pego aplicando quando a lei for posta em prática, será bem complicado para o "pai educador", eu discordo.
Se o governo quer fazer o papel do grande pai que reprime os demais  pais quanto ao uso da violência, realmente deve fazê-lo, nisso eu concordo mas que aponte soluções educativas para que estes pais as usem e que o governo não use somente a punição como meio de obter esta revolução educativa e saudável. 
Mostrando a solução será bem mais educativo para todos.

sábado, 24 de julho de 2010

A palmada, herança cultural.


Em 2006 criou-se um projeto que proibe as palmadas nos filhos como meio de educar, alegando-se que esta, so faria com que a criança obedecesse a uma ordem ou determinação, por coação ou medo, e que mais tarde ela poderia voltar a cair no mesmo erro, dependendo a intensidade da reprimenda.
A psicologia defende que bater não educa e que hoje em dia, nem os animais são adestrados com castigos físicos e sim por outra técnicas como a da recompensa, por exemplo. Que no caso da criança, seria com conversa e até proibições de fazer coisas que as satisfaçam, por ter esta tido um mau comportamento.
Além de explicitar que existe uma lei que protege o adulto contra lesão corporal e as crianças, por incrivel que pareça, não.
Aí também, se vê sobre o angulo de que a palmada além de gerar intimidação física, leva ao constrangimento da criança, principalmente quando  é aplicada a palmada, na frente de outrem. Seria o mesmo que os adultos também recebessem castigos físicos aplicados pelos pais, como uma maneira de tentar consertar erros que não foram solucionados. Com certeza ficariamos envergonhados, revoltados e tentariamos revidar, pois a violencia traz com ela o uso da própria violencia, em prol de nossa defesa.
Então, porque apesar de toda a informação que temos, ainda alguns de nós usamos a tão ultrapassada palmadinha educativa?
Será que,  porque tenhamos recebido-a, acabamos assimilando a palmada como herança cultural?
Será que realmente, a palmada,  pune e faz com que tenhamos  algum retorno moral?
Com certeza não pune com bons retornos e é sim uma herança cultural, que custaremos muito a nos desvenciliar. Mas uma coisa é certa, a palmada serve sim como meio rápido e covarde de nós adultos, desopilarmos nossa raiva em cima de nossos filhos, não importando a intensidade desta. Ela apenas mostra nossa falta de dominio da situação, que não podendo ser resolvida com conversa, resolvemos então com as mãos!









maniadesling.files.wordpress.com/2008/11/cova...a imagem, tirei daqui!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Adoção de crianças por casais homosexuais, você já tem opinião formada?

Hoje vou  escrever sobre um assunto muito delicado de se abordar como todos aqueles assuntos que estão impregnados de preconceitos.  È a adoção de crianças por pessoas homesexuais, tanto por casais de homens ou mulheres. Como somos um país eminentemente católico, apesar de sermos  livre quanto a escolha religiosa, política etc, afinal somos uma democracia, sabemos que culturalmente, temos uma grande influencia da religião citada, e esta é totalmente contra a união estável de pessoas de mesmo sexo e por conseguinte a adoção de crianças pelos mesmos, causando então o primeiro ímpasse ou ápcie do problema.
O preconceito existente na sociedade, é culturalmente adquirido e não pode deixar de existir de uma hora para outra, depende de varios fatores, dentre eles o progresso moral do ser humano. Mas isso são a passos lentos., segundo entrave.
O preconceito nada nais é do que um comportamento que as pessoas tem em relação a alguém ou a alguma situação, na qual não existe por parte desta, uma aprovação, por motivos variados, e no qual há uma rejeição onde esta pode ser velada ou manifesta, ambas são graves mas a manifesta inclui a ofensas, agreções e difamações, o grande entrave, ao meu ver.
E este tipo de preconceitos são emitidos em relações aos gordos, pobres, negros, deficentes físicos e mentais, classes mais desfavorecidas e etc, incluindo nesta gama também os homosexuais.
Principalmente em se tratando de união estável e adoções.
O Estatuto da Criança e do Adolescente autoriza a adoção por uma única pessoa, não fazendo qualquer restrição quanto a sua orientação sexual. Portanto, não é difícil prever a hipótese de um homossexual que, ocultando sua preferência sexual, venha a pleitear e obter a adoção, trazendo a criança para conviver com o parceiro com quem mantém um vínculo afetivo estável.  Mas transparência que vem adquirindo a homoafetividade, tem levado cada vez mais as pessoas a assumir sua verdadeira orientação sexual. Onde gays e lésbicas buscam a realização do sonho de estruturar uma família com a presença de filhos, e é frequente crianças e adolescentes viverem em lares homossexuais, e com isso acredito eu, minimizarem o abandono e a má sorte das crianças cujos pais não tem condições socio-economicas ou psicologicas para criar seus filhos, abandonando-os nas ruas e abrigos.
Eu  pretendo com isso,  dizer que a adoção por casais homosexuais, não deve se limitar a uma questão juridica e/ou preconceituosa por parte da sociedade, e sim constituir-se numa postura diante da vida, mais  num ato de amor e acolhimento ao ser humano muitas das vezes marginalizado pela sociedade e seu preconceito, que não contribui em nada por ajudar a solucionar a problematica em si, e sim a apenas impor suas opiniões formadas dentro argumentos ultrapassados.
E tu, o que pensas a respeito do assunto? Já parou para refletir ? Não? Então pense, talvez tu possas mudar tua opinião e com isso ser mais um a querer uma sociedade mais justa e humanizada.



terça-feira, 20 de julho de 2010

Amigos

Tenho amigos que não sabem o


quanto são meus amigos.

Não percebem o amor que lhes

devoto e a absoluta

necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais

nobre do que o amor,

eis que permite que o objeto dela

se divida em outros afetos,

enquanto o amor tem intrínseco o ciúme,

que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar,

embora não sem dor,

que tivessem morrido todos os

meus amores, mas enlouqueceria

se morressem todos os meus amigos!



Até mesmo aqueles que não percebem

o quanto são meus amigos e o quanto

minha vida depende de suas existências ....

A alguns deles não procuro, basta-me

saber que eles existem.

Esta mera condição me encoraja a seguir

em frente pela vida.



Mas, porque não os procuro com

assiduidade, não posso lhes dizer o

quanto gosto deles.

Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão ouvindo esta crônica

e não sabem que estão incluídos na

sagrada relação de meus amigos.



Mas é delicioso que eu saiba e sinta

que os adoro, embora não declare e

não os procure.

E às vezes, quando os procuro,

noto que eles não tem

noção de como me são necessários,

de como são indispensáveis

ao meu equilíbrio vital,

porque eles fazem parte

do mundo que eu, tremulamente,

construí e se tornaram alicerces do

meu encanto pela vida.



Se um deles morrer,

eu ficarei torto para um lado.

Se todos eles morrerem, eu desabo!

Por isso é que, sem que eles saibam,

eu rezo pela vida deles.

E me envergonho,

porque essa minha prece é,

em síntese, dirigida ao meu bem estar.

Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos

sobre alguns deles.



Quando viajo e fico diante de

lugares maravilhosos, cai-me alguma

lágrima por não estarem junto de mim,

compartilhando daquele prazer ...

Se alguma coisa me consome

e me envelhece é que a

roda furiosa da vida não me permite

ter sempre ao meu lado, morando

comigo, andando comigo,

falando comigo, vivendo comigo,

todos os meus amigos, e,

principalmente os que só desconfiam

ou talvez nunca vão saber

que são meus amigos!



A gente não faz amigos, reconhece-os.
 
Vinícius de Moraes

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Inverno, e a gripe H1N1, onde esta?!

O inverno definitivamente deu as caras aqui no sul do Brasil. Estamos com temperaturas negativas, sensaçoes termicas bem baixas, sol lindo pra aquecer durante o dia e muito calor humano para enfrentar o friozao. Diga-se de passagem, eu  adoro!
Claro ha quem deteste, mas nao adianta,   porque  independe de gostar ou nao. E graças a Deus,  nem se houve falar da gripe H1N1, e olha que estou sempre procurando me informar na area medica, e a resposta e sempre a mesma, tudo normal para a epoca. Sera que ela existiu mesmo?  Hummm, eu tenho comigo, sempre, que foi mais uma jogada politica. Somos livres, ainda para pensar e opinar, que bom!
Entao o negocio e seguir em frente na espectativa de que continue assim, sem tumultos e alardes sobre a famigerada gripe politica, ops digo H1N1.

P.S.: Meu pc nao esta acentuando, portanto nao liguem para a falta deles, eu tento por, mas...

terça-feira, 6 de julho de 2010

A separação é inevitável, cabe a nós sabermos conviver com ela.


Para quem não é espírita ou nunca teve acesso a leitura de obras espíritas, fica dificil acreditar em vida após a morte, comunicação entre encarnados e desencarnados, mas é fato, existe e é independente de conhecermos, acreditarmos ou qualquer outra verbalização que eu possa colocar aqui como sinonímia.
Existe sim, um grande intercâmbio entre o mundo físico e extra-físico e isso está cada vez mais visível, divulgado e até bem aceito pela ciencia.
Que bom para nós e para eles, os espíritos que estão na erraticidade (são aqueles que estão no plano astral e que ainda não reencarnaram ainda, por algum motivo, mas que reencarnarão futuramente). Podemos, sim,  nos comunicar por diversas formas, pelas nossas vibrações positivas, pelo amor que nos une, pela afinidade, amizade, pensamentos, dúvidas, certezas, enfim, podemos estreitar nossos laços de saudades, porque ela existe e temos sim que conviver com ela, apartir do momento que ocorra esta separação temporaria, e que muito tememos e por o qual  todos nós passaremos um dia.
Conheço muitas pessoas, que entram em desespero, quando pensam na possibilidade desta interrupção de convívio, isso tudo eu atribuo ao fato de não terem este conhecimento de que a vida aqui na terra, é cíclica, e que com certeza, as mudanças ocorrerão, independente de sexo, idade, religião, situação econômica e qualquer outro item.
Então o que nos resta a fazer para sobreviver a este fato, e com certeza sobreviveremos, é tentar nos munir de informações, de ter uma fé raciocinada ou uma crença e fazer muito bem nossa lição de casa, aquela que fomos incubidos quando aqui chegamos.
Não é uma receita exata de como se sair bem e achar que vai ser tudo perfeito, mas com certeza será tudo bem mais facilitado, para nós.
E vou usar mais uma vez uma frase que me diz muito, "te ajuda, que o céu te ajudará".
E vamos em frente, sem fazer desta síntese, algo que nos impeça de errar e acertar, não devemos fazer com que ela, seja algo que  entrave o nosso modo de viver,  por medo de errar e perder o foco.
Todos nossos erros e acertos são pontos positivos, pois com certeza partindo deles é que procuraremos nos remodelar, nos reformar como seres humanos e isso tudo é o que mais queremos.
E continuemos vivendo um dia por vez, sem pensar muito no amanhã, pois este a Deus pertence. E com certeza seremos muito mais felizes e tornaremos os que vivem a nossa volta também realizados e privilegiados.