sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Ola!

Ola, hoje estou passando por aqui só para deixar um recado aos que visitam o blog e que não deixam postado nenhum comentário, porque não gostam de escrever, porque não se acertam com o mecanismo do blog ou seja lá por qual motivo for. Eu, todas as vezes que acesso aqui, para postar ou ler os blogs que sigo, vejo que existem muitas visitas diárias, encontro amigos e conhecidos e esses dizem que gostam de ler os posts e pedem para que não deixe de escrever, mas não vejo os comentários por aqui. Então eu gostaria de pedir a todos que passarem por aqui, que deixem pelo menos um ola, estive aqui, e se não conseguirem postar por algum motivo deixem um e-mail comentando o fato de não o terem conseguido. É apenas uma maneira de ver se o contador realmente não está errado. Obrigado pelas visitas e fiquem a vontade para também não se manifestarem se assim preferirem.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Não sei como conseguimos!

Quem assistiu "Não sei como ela consegue?" Eu assisti algumas vezes e acho um filme que tem muito a ver com a vida de nós mulheres modernas que temos dupla jornada de trabalho. Nele constatamos as situações mais banais do dia a dia da mulher que é casada, que tem filhos pequenos, marido e um trabalho paralelo ao de dona de casa em contrapartida a da profissional auto-suficiente e que divide suas tarefas domesticas e a responsabilidade de trazer melhores condições econômicas para dentro de casa. Situações em que a mulher passa ter uma ascensão maior no trabalho, passando a ter uma inversão de papéis, onde ela começa a ter o domínio econômico e a realizar ambos papéis, o de profissional e o de mulher e mãe, faz com que ocorra um desconforto e uma cobrança perante suas ações e reações, por parte da parte masculina, é claro! Porque a pesar da independência da mulher que hoje é vista naturalmente pelos homem, a partir do momento que essa se sobrepõe aos dos mesmos, passa a ser ameaçador, constrangedor e inquietante, isso é visível, embora eles afirmem sempre o contrário. Porque se o papel de profissional se sobrepor ao de mãe/mulher, já começam ocorrer algumas barreiras ou cobranças, que vão se sobrepor ao relacionamento entre ela e seu parceiro, também bastante evidente no filme inteiro. E isso é muito nítido e soa engraçado no desenrolar do filme, porque a própria mulher passa a se cobrar a se culpar por em alguns momentos as coisas fugirem do seu controle. Assim também, como ela é cobrada por outras mulheres que não possuem aquele status profissional e muito cobrada pelos homens no geral, principalmente pelo marido, por ver que ela como mãe e dona de casa, está deixando a desejar, quanto a expectativa deles, no que se relaciona a tudo que envolve o "bom andamento" familiar e domestico. E quando a gente entra na historia, com certeza que nos encaixamos em alguns daqueles momentos, perfeitamente. E tudo porque fomos criadas para sermos donas de casa, mães e seres dependentes de nossos homens. Nunca superiores a eles, no mínimo podemos ficar no mesmo patamar deles. Então o que quero dizer é as coisas mudaram muito, a mulher se tornou independente em todos os sentidos, mas a partir do momento em que ela constitui uma família, oficialmente, ela sempre cairá nesse "problema". Porque sempre nos será cobrado o papel de dona de casa, de mãe e mulher exemplares, antes da profissional independente. Então você se perguntará o porque dessa constatação e eu responderei: Tudo isso é cultural, é muito forte e demorará muito a ser visto como uma igualdade real entre ambos os sexos, friso, minha opinião, é óbvio! Ocorreram mudanças? Sim muitíssimas, mas ainda terão que ter muitas outras, inclusive nós mulheres temos que parar de nos cobrar tanto, se não conseguirmos ter um total controle de todas as situações as quais abraçamos. E para encerrar eu indico, vejam o filme e comprovem. É um filme com situações bem conhecidas nossas e com passagens bem divertidas, que nos fazem parar e refletir a nossa posição de independência associada as demais atividades dentro de um relacionamento.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Como é bom ser criança!

12 de outrubro, é um dia do qual tenho boas recordações de minha infancia. Era uma das datas em que ganhávamos presentes, sim porque não era todo dia que era dia de receber presentes, pelo menos na minha casa. As datas as quais eu esperava com ansiedade, era no meu aniversário, no Natal, na Páscoa e no dia da criança. E como demoravam a chegar! Todas estas datas, tinham e continuam tendo cada vez mais, imensa conotação comercial, porque que na verdade o sentido delas passou a ser este, dar presentes e esquentar o comércio que a cada ano que passa, se revoluciona com seus tablets, iphones, megas brinquedos e jogos, e as crianças sendo bombardeadas pela tv querendo, e os pais fazendo o possível quando não o impossível para não deixá-los sem o tão querido brinquedo. Na época de minha infancia, na década de setenta, não existia a variedade que hoje há, mas dentro do que tinha de novidade, nós crianças, também queríamos e esperavamos ansiosamente pelo brinquedo desejado. Com a diferença de que muitas das vezes não ganhavamos porque nossos pais, que diferentes dos pais de hoje, não estavam dispostos a sacrificar o orçamento doméstico para fazer bonito aos filhos, a sociedade ou aos coleguinhas dos seus filhos. Lembro que geralmente ganhava o que pedia, com excessão da famosa boneca Andinha o "up do momento", que ficou só na espera. Mas nem por isso fiquei traumatizada ou me rebelei, quem sabe se fosse hoje, eu até estivesse em um consultório psicanalítico, hehe, para me tratar do trauma. Sim, porque os tempos são outros! Piadas a parte, o que queria mesmo era falar um pouco da minha infancia, que foi bem diferente da de hoje. Eramos crianças de verdade, brincavamos quando saíamos da escola, na rua, sem medo de raptos e delinquências, improvisavamos muitas das vezes nossos brinquedos e eramos muito crativos. Iamos brincar na casa dos amigos, não ficavamos conectados na internet, até porque não existia este acesso ao público em geral. Não tinhamos atividades extra classe, a não ser aulas particulares no final de ano para passarmos nos exames finais, quando era necessário. Enfim acho que eramos mais felizes que as crianças de hoje, em alguns aspectos, claro que sob meu ponto de vista. Tinhamos mais atenção de nossos pais, mais qualidade de atenção deles para nós, tinhamos mais limites e também responsabilidades a mais que nossos filhos atualmente. E com esta pequena retrospectiva, revivi meus felizes dias da criança e venho aqui desejar, que todas as crianças do mundo tenham um dia muito feliz, não precisa ser com muitos brinquedos, mas que tenham amor dos pais, comida na mesa, direito a saúde e educação e que nunca sofram violencia de qualquer espécie. Este é o meu desejo a todos vocês. Happy Children's Day ! Imagens do Google.

sábado, 5 de outubro de 2013

A magia da leitura.

Hoje eu estava fazendo uma comparação de quando fui alfabetizada e de como é aprender um idioma novo. Eis que então me surge essa lembrança das sensações de se aprender algo desconhecido e que nos proporciona uma autonomia inenarrável. Claro não lembro detalhadamente de como foi minha alfabetização, qual método, quais as dificuldades encontradas, mas lembro claramente de juntar as primeiras vogais e consoantes e formar as silabas e consequentemente as palavras. Lembro perfeitamente, de quando li minhas primeiras palavrinhas, "uva, vivi, viúva, ovo, etc." Lembro de ler minhas primeiras frases: "Vivi viu a uva. O ovo é da viúva. Vovô viu a Vivi." Frases pequenas,de uma infantilidade a toda prova, mas que me dava uma sensação de estar conquistando um mundo novo, o mundo dos livros, o mundo da imaginação, que eu apaixonada. Lembro de ler algumas palavras, trocando as silabas e lendo de trás para frente, lendo nome de frutas que não eram comuns a nossa região, de ler sobre times de futebol, tipo: "Papai vai ao FlaFlu." Que para nós gaúchos acostumados ao GreNal ou ao BraPel, soava muito estranho, porque essas cartilhas usadas na época para nos alfabetizarmos eram direcionadas a região sudeste e não ao sul. Mas as quais a gente questionava e nos explicávamos o que seria tal palavrinha desconhecida e pronto, estava resolvido o impasse. Essa era a magia de ler de interpretar, de poder retirar livros na biblioteca da escola, leva-los para casa, ler e imaginar dentro de nossas cabecinhas toda aquela estorinha e até fazer parte dela até findar o livro. Que começava por ser pequeno, fininho e ilustrado e a medida que nos aperfeiçoávamos na arte de ler, tornávamos mais exigentes com nossos gostos e nossa leitura tomava proporções maiores, onde nos arriscávamos a pegarmos livros mais grossos e menos ilustrados, colocando cada vez mais nossa imaginação para funcionar. E aprender um idioma é o mesmo processo. Começamos nos alfabetizando outra vez, aprendendo sons, palavras diferentes, formadas por junções de letras que muitas vezes nos soam estranho, mas que com o fluir da aprendizagem, fará parte com certeza do nosso processo de aprendizagem. E quando pegarmos um livro que não seja em português,nos sentiremos alfabetizados novamente. E você, lembra de quando começou a ler e das sensações de liberdade conquistada? Quem lê, sonha mais, se expressa melhor, escreve bem, interpreta com facilidade e cria seu próprio mundo no qual viaja sem mesmo sair do lugar onde está.