quarta-feira, 28 de julho de 2010

O outro lado da lei contra a palmada

No post anterior, falei sobre a lei contra a palmada, que inclui também nesta, qualquer tipo de castigo físico ou psicológico, como por exemplo, reprimendas que humilhem a criança.  E acho que muitos de nós, concorda que a agressão em si, seja ela através da palmadinha por cima da fralda até a agressão pesada, incluindo surras e outros como se houve falar, se concorda que é mais um meio do adulto desopilar sua raiva usando as mãos ao invés da fala.  Até aí tudo bem porquê, sabemos que podemos nos reeducar e apartir daí educar de maneira diferente nossos filhos.  
Mas até permititmos que o governo venha interferir dentro de nossas casas, frisando que com isso NÃO estou justificando o uso da violência.  Eu não concordo com esta posição governamental, seria muito ditatorial por parte deste, não acham?
Em um país onde culturalmente a palmada nos foi  passada de herança desde gerações antigas, como uma maneira de educar e que existem profissionais bem renomados, que julgam a palmadinha( aquela de  tirar o pó), ser compreenssiva quando usada em crianças de idade inferior a cinco anos dependendo como e onde, por estas crianças não terem o discernimento de certos tipos de argumentações, vir agora uma lei que te impõe penas desde acompanhamento psicológico para casos brandos e outras mais duras para casos severos, querer se impor dentro de  principios educativos que temos e tentar mudá-los de um momento para o outro, sem vir apresentar uma solução que venha substituir educativamente no adulto o uso da palmadinha, friso: "aquela de tirar o pó", sim pois até mesmo esta, se você for pego aplicando quando a lei for posta em prática, será bem complicado para o "pai educador", eu discordo.
Se o governo quer fazer o papel do grande pai que reprime os demais  pais quanto ao uso da violência, realmente deve fazê-lo, nisso eu concordo mas que aponte soluções educativas para que estes pais as usem e que o governo não use somente a punição como meio de obter esta revolução educativa e saudável. 
Mostrando a solução será bem mais educativo para todos.

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