quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Te encontro nesse banquinho.

Hoje depois de uma semana alternado de chuva e frio com sensação negativa, fez um dia tipico de primavera, mesmo faltando quase um mês para que ela entre oficialmente. O dia está simplesmente lindo. Sol, céu azul na America do Sul, ar quente, muita luminosidade e energia que contagia a todos a abrirem suas janelas, arejarem suas casas, secarem roupas nos varais. Enfim, a ficar em casa, quem pode e curtir esse dia extraordinário. Eu por exemplo fiz todas as coisas citadas e muitas outras, claro e acompanhada sempre do bom e velho amigo, Chimarrão. Que pra quem não sabe, é uma bebida típica aqui do RS, feita de erva mate, servida quente, mas que pode ser saboreada tanto no frio, quanto no calor. Mas o que eu realmente vim escrever, nessa pausa do trabalho domestico, afinal ninguém é de ferro, era sobre sentimentos, guardados no coração de cada um de nós e que podem ser muitos e diferentes, de pessoa para pessoa. Mas o que mais me acompanha, é a saudade. Eu sempre tenho saudades de alguém, de algum lugar, de alguma passagem na minha vida, de um cheiro, sorriso, gosto, imagem, enfim sempre tenho saudades. E gosto de senti-la. Acho que se sinto, é por que no geral foi muito bom, porque se não fosse, não lembraríamos com emoção, carinho e vontade de reviver esses momentos de novo. Sinto saudades de minha infància, de pessoas que já se foram para um outro plano ou que mesmo se foram para algum lugar longe onde não posso ver, tocar, falar, ouvir e colocar as lembranças em dia. Então resolvi escrever hoje, pra minha amiga de muitos anos, que foi embora para um outro estado do Brasil, no qual perdemos o contato por muitos anos, mas que graças ao Facebook, ela me acho e a gente vem mantendo contato virtualmente. Mas digo a vocês, que não é a mesma coisa. Não tem aquele contato direto de olhar nos olhos e recomeçar uma conversa que deixamos talvez inacabada por vinte e muitos anos atrás. E olha que tudo isso desencadeou porque ela postou agora a pouco uma foto de um lugar lindo com um banco de madeira sob um imenso ipê com folhas douradas caídas ao chão, e eu fiz o seguinte comentário: "Amiga, te encontro nesse banquinho. Eu levo o mate com muito anis." E tenho certeza que se pudesse se materializar esse desejo, sentaríamos como a vinte anos atrás e recomeçaríamos da mesma conversa, com que nos despedimos. Amiga, saudades muitas de ti! Espero um dia poder te ver novamente. Imagens tiradas do Google.

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