segunda-feira, 2 de julho de 2012

Educaçao e bons principios trazemos de casa.


Foi compartilhando em protesto, essa triste imagem no facebook, que eu resolvi escrever sobre os alunos atuais e suas posturas diante dos professores.
Claro que é uma charge, mas que realmente acontece, com xingamentos com palavras de baixo calão, surras e até a premeditação de morte, muitas das vezes conseguindo o intento.
E tudo isso apenas porque quererem vingança, por uma nota que lhes foi "negada", por uma expulsão sem motivos aparentemente sérios, claro visão do aluno.
Isso tudo me remete aos meus tempos de estudante de primeiro e segundo grau, onde ainda somos imaturos, influenciáveis pelo grupo, somos adolescentes. E nem por isso desrespeitei, bati ou jurei vingança a nenhum professor.
Rodar em provas eram consequencias do aluno que não estudou o suficiente.
E sabiamos muito bem disso, tanto que não chegavamos em casa, promovendo a acusação e terrorismo dos professores e nem penas a eles, por termos saido mal em provas e trabalhos. Até porque nossos pais saberiam muito bem como agir e a quem cobrar. De nós é obvio.
Éramos ensinados a respeitar nossos professores como se eles fosse uma extensão de nossos familiares e assim é que agiamos.
Eu passei isso a minha filha e ela por sua vez assimilou muito bem meus ensinamentos.
Mas parece que os pais de hoje, não todos é claro, defendem a idéia de que os filhos estão certos sempre, e que tem todo respaldo deles para agirem como se fossem os donos da verdade.
Não dão noções de liberdade com responsabilidade aos filhos, tornado-os permissivos, rebeldes, agressivos e desrespeitosos.
Eu sempre respeitei meus professores e fui também respeitadas por eles, embora muitas vezes eu também não concordasse com algumas posturas tomadas por eles em relação a nós alunos, mas não enfrentava-os a não ser demonstrando nas minhas atitudes e desempenho escolar, que eles estavam equivocados de algum modo, e lhes garanto que dava muito certo.
Nunca bati fiscamente em nenhum professor, risquei o carro de nenhum, defamei nenhum como hoje, fazem alguns usando a internet para tal.
Pelo contrario, resolviamos os mal entendidos com conversa civilizada e acreditem, dava muito certo, reaproximava ambos e nos tornavamos ainda mais amigos. Era assim que funcionava.
Guardo boas recordações de meus mestres, tenho carinho por eles e sou grata a tudo que me ensinaram.
Quando vejo algum deles, faço questão de me apresentar e dizer o quanto eles foram importantes na minha formação como pessoa e profissional.
Hoje, no auge dos meus quarenta e oito anos, continuo estudando, porque isso me faz bem em todos os sentidos e continuo respeitando meus professores, embora muitos deles possam ser meus filhos em questão de idade, eu não me aproveito desse quesito para tirar proveito em qualquer sentido.
Pelo contrario, sou gratissima a eles, ao saber que me passam e a tudo que dividem comigo. O aprendizado é uma troca de saberes, de ambas as partes.
Sou orgulhosa de ser aluna deles, da mesma forma de quando era uma garotinha ou uma universitária.
Porque respeito, consideração e gratidão, são principios que se traz de casa e não se adquire na escola, como muitos pais o acham.
Triste realidade a nossa, que se os valores não mudarem a classe dos professores vai entrar em extinção pela violencia em todos os ambitos que os cercam.

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