sobre um casal, ao qual ele era trinta e cinco anos mais velho que a esposa e ela estava gravida dele, lógico, através de inseminação in vitro, e seria ele pai de gemeos.
Eles contaram como começou a relação deles o quão bonita era e também explicaram os motivos pelos quais deixaram a paternidade para tão tarde e tudo mais.
A Ana Maria relatou que ela também teve um pai já em idade avançada e todos os problemas que este teve por doença e a falta que ela teve da companhia do mesmo em tantas ocasiões da vida dela.
Bem,eu também tive pais bem mais velhos, mas não tanto quanto esse caso.
Eles contaram como começou a relação deles o quão bonita era e também explicaram os motivos pelos quais deixaram a paternidade para tão tarde e tudo mais.
A Ana Maria relatou que ela também teve um pai já em idade avançada e todos os problemas que este teve por doença e a falta que ela teve da companhia do mesmo em tantas ocasiões da vida dela.
Bem,eu também tive pais bem mais velhos, mas não tanto quanto esse caso.
Quando minha mãe ficou gravida de mim, eu seria a terceira filha, não planejada e ela tinha na época quarenta e seis anos e meu pai um ano a mais que ela.
Mas por incrivel que pareça, esta diferença de idade já havia começado a pesar muito na minha educação.
Eles foram muito superprotetores e condutores comigo, mais que com minhas irmãs.
Isso porquê, eu era a caçula, havia então todo um cuidado especial que me sufocava muito.
Lembro, que quanto ao brincar, meu pai já o fez muito mais comigo do que com minhas irmãs, até porque ele numa determinada época de minha vida, estava aposentado e tinha tempo disponível para tal.
Mas em compensação eles quase me colocaram numa bolha, de tantos cuidados excessivos, eu até brinco dizendo que não sei como deixaram eu caminhar sozinha, mas para eles aqueles cuidados, eram fundamentais.
Lembro perfeitamente que na escola, os pais de minhas amigas eram bem jovens e os meus já não.
E isso causava um certo desconforto e instigação em mim.
Mas eu nunca havia perguntado a eles o porquê desta diferença, mas eu sentia no modo de agir deles em relação aos dos pais mais jovens e liberais com os filhos, a diferença.
Mas eu nunca havia perguntado a eles o porquê desta diferença, mas eu sentia no modo de agir deles em relação aos dos pais mais jovens e liberais com os filhos, a diferença.
Posso hoje dizer com toda propriedade, que não foi uma boa experiencia para mim, ter sido filha de pessoas bem mais velhas, porque suas atitudes se conservaram estagnadas e isso foi ruim para mim, no sentido amplo.
Até pela superproteção, que na maioria das vezes deixa a pessoa dependente, receosa de encarar os problemas de frente, insegura, enfim dependendo de como te conduzem, tu acabas te moldando e no futuro, passas a ter um problema que vai ser teu e que só tu poderás solucionar.
Foi assim comigo, eu tive que me superar porque passei por situações que me exigiram isto e digo que foi muito dificil. Inclusive eu atribuo a eles muitas de minhas limitações.
E, como leio muito e converso a respeito de como fui criada e superprotegida durante toda a minha infancia e adolescencia, concluo que não estou errada em fazer este "diagnostico".
Quando pensei em ter filhos, passou em minha cabeça todos os prós e contras da minha educação e eu tinha uma única certeza em minha mente. Não queria que meus filhos fossem criados da forma como eu o havia sido.
Queria que eles vivessem com liberdade de escolha por eles próprios, que eles experimentassem e descobrissem com seus próprios erros e acertos, sem eu ter que indicar um caminho único e que eu achasse que seria o correto.
E foi assim que nós fizemos as coisas acontecerem. Demos liberdade de escolhas e deixamos que minha filha sempre direcionasse a vidinha dela, sem que nós pais fossemos omissos, mas parceiros e conselheiros. Sem imposições de idéias como eu havia passado.
Posso dizer com certeza que somos pais realizados, minha filha é muito bem resolvida e asseguramos a ela o direito de errar e acertar, apoiando-a e nunca superprotegendo-a.
Por isso digo, que nunca planejaria ter um filho nos meus bem vividos e joviais quarenta e seis anos, pois realmente tenho medo de me tornar uma mãe superprotetora e fazer da vida de meu filho um problema para ele ter que resolver mais tarde, como aconteceu comigo.
Nunca sabemos como reagiremos. Eu tive filhos com vinte e poucos anos, era um outro contexto de vida.
Hoje já tenho vinte anos a mais, posso mudar minha maneira de agir e cair no mesmo erro de meus pais, que apesar de ter sido por amor, trouxe consequencias futuras, não muito agradáveis na minha vida.
Hoje já tenho vinte anos a mais, posso mudar minha maneira de agir e cair no mesmo erro de meus pais, que apesar de ter sido por amor, trouxe consequencias futuras, não muito agradáveis na minha vida.
Vamos sim, ter nossos filhos, mas vamos pensar bem em como vamos educá-los e conduzi-los.
Pois temos que educá-los para a vida e não para serem dependentes de nosso amor e proteção, que um dia com certeza irá acabar. Afinal, não somos eternos e deixaremos pessoas mal resolvidas passando apertos para se superarem nas dificuldades.
Pois temos que educá-los para a vida e não para serem dependentes de nosso amor e proteção, que um dia com certeza irá acabar. Afinal, não somos eternos e deixaremos pessoas mal resolvidas passando apertos para se superarem nas dificuldades.
Pensem nisso, futuros papais e mamães.
Um comentário:
Ai que otimo post Ziza. Muito interessante ver o relato do outro lado da estoria: da filha contando como foi ter sido criada por pais mais velhos.
Eu penso muito nisso com meu marido. Nao queremos ter filhos muito velhos. Mas tb nao podemos ter agora por causa da faculdade que quero terminar. Muitos falam: "tenha logo, muita gente consegue ter filhos e estudar ao mesmo tempo e trabalhar, entao voces tb conseguirao". Eh, entendo, mas depende muito de cada pessoa. Muitas tem familia por perto pra ajudar, a minha nao ta por perto, a do Bryan trabalha tempo integral, tb nao teriam tempo. Entao imagina ter filho pra botar numa creche enquanto eu passo tempo integral numa faculdade dificil que exige dedicacao integral (faculdade de enfermagem aqui eh muito puxada, super dificil e cara), eu perderia os primeiros anos do meu filho, e nao quero isso. Quer ter filho mas poder curtir pelo menos os primeiros anos dele (que sao fundamentais pra definir o carater e personalidade de uma crianca).
Por isso decidimos ter quando eu terminasse a faculdade. Mas colocamos um limite de tempo, se eu nao tivesse conseguido entrar na faculdade no tempo certo, ou nao conseguisse terminar no tempo certo, a gente iria tentar ter mesmo. Porque a gente pode estudar enquanto o cerebro funciona, ateh os 60, 70 anos de idade se quisermos mas nossos ovulos nao duram esse tempo todo. Entao se a faculdade demorar muito, nao vamos nos preocupar mais, iremos tentar.
Se tudo der certo, estarei me formando com 31 anos, aih comecaremos a tentar. E seja o que Deus quiser.
Ah, vim agradecer seu comentario e apoio lah no blog!!! Beijo grande
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