terça-feira, 25 de maio de 2010
Solar da Baronesa, um presente com amor!
No post anterior eu falei na mega feira anual dos doces de Pelotas, onde eu ressaltei que a cidade possui prédios históricos da época do Brasil colônia, onde Pelotas era o pólo das charqueadas, a população era formada praticamente por senhores de escravos e seus escravos na exploração do principal produto da época que era o charque. As charqueadas se concentravam as margens do Arroio Pelotas.
Era uma época de apogeu da cidade, onde os senhores desfrutavam das riquesas conseguidas com a exploração do charque, vivendo em luxuosos casarões e mandando seus rebentos à Europa para estudarem, e quando voltavam, difundiam as ciencias, letras e artes.
Nesta época Pelotas atingiu o ápicie cultural, representado pela urbanização e arquitetura da cidade, juntamente com os eventos que eram trazidos da capital para os nosso teatros "Gurany e Sete de Abril", e também os doces artesanais que foram difundidos pelos colonizadores portugueses.
Ressaltando também, o Solar da Baronesa, que é lindíssimo e que foi presente de casamento do Barão Annibal Antunes Maciel a sua esposa, a baronesa Amélia Hartley Antunes Maciel.
O Barão pecuarista, recebeu seu título do Imperador Dom Pedro II, em reconhecimento à sua participação no ato que emancipou os escravos de Pelotas em 1884.
Constatando que foi neste solar, que a baronesa começou os primeiros estudos e divulgação da doutrina espírita em Pelotas, influencia da cultura européia (francesa). Ainda existe por lá um exemplar histórico do Livro dos Espíritos, codificado por Allan Kardec.
Esta é uma pequena mostra das belezas arquitetônicas de influencia européia que estão presentes na nossa cidade.
Vale a pena conferir e divulgar, como típica filha desta cidade, tenho orgulho de nossa história.
No próximo post, irei colocar umas fotos que tirei do interior do museu. Até o próximo!
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